Entrevista com Mariana Tozzo
Judson Nunes: O que você fazia antes de cantar profissionalmente?
M.T.: Quando eu comecei a cantar eu tinha 18 anos e antes disso eu não fazia nada (risos), somente estudava. Quando terminei o colegial entrei para uma banda pop/rock, onde fiquei por 3 anos. Assim que sai dessa banda, decidi largar a carreira e trabalhar em outras profissões.
Judson Nunes: Recentemente o Arnaldo Saccomani disse no programa do Ratinho que deveria fazer um estudo na cidade de Divinópolis, porque o que tem de banda baile talentosa é um absurdo, sei que você já cantou em bandas de lá inclusive já fizeram show aqui na minha cidade, como foi a sua entrada na banda? Eles que conheceram seu talento e te contrataram ou você que buscou contato com a banda?
M.T.: Eu tinha costume de fazer vídeos cantando, no tempo que não trabalhava mais com musica e o Rodrigo da ‘Banda Nova York’ me encontrou no youtube e me convidou para um teste. Até então eu não queria ir, estava em duvidas pois teria que me mudar de cidade e eu estava passando por um fim de relacionamento. Como acabei entrando em "depressão", acabei aceitando a proposta pra conhecer a banda e também pensando em mudar um pouco minha rotina de vida pra esquecer aqueles problemas que estava passando. Cheguei lá e não sabia muita coisa, mas mesmo assim me deram a oportunidade de continuar, onde aprendi muito e permaneci por 2 anos.
Mariana Tozzo Banda Nova York / Reprodução Facebook
Judson Nunes: Assisti sua apresentação no programa Máquina da fama do SBT e achei você “super solta e bem a vontade”, mas na descrição do vídeo no Youtube você disse que foi uma barreira quebrada que você é super tímida com câmeras. Você estava super nervosa e soube disfarçar ou na hora de entrar e mostrar seu talento você ficou mais calma?
Mariana Tozzo apresentação Maquina da Fama, SBT / Reprodução Facebook
Judson Nunes: Ainda sobre o Máquina da Fama, lá você fez cover da JLo apesar de não ser seu foco de trabalho, como é a escolha do cover é mais opinião sua ou da produção do programa? E se não fosse a JLo quem seria?
Mariana Tozzo apresentação Maquina da Fama, SBT / Reprodução Facebook |
M.T.: A produção que me convidou pra participar e eu não sabia quem imitar. Teve uma primeira vez que me chamaram e acabou que nós não decidimos o que eu iria fazer e ficou por isso mas depois uma outra produtora me convidou, conversamos e decidimos que faria a JLo. Só que depois eu pensei que não foi uma boa escolha, tinha outros artistas que eu poderia "tentar" imitar que eu me sairia melhor, mas eu curto o trabalho da JLo, não sou mega fã, mas baseamos pela aparência, que tem alguma coisinha e outra parecida. Eu tenho alguns artistas na cabeça, mas prefiro não falar porque se eu for participar de novo ai quebra o encanto neh? Então eu vou deixar no ar que artista que eu faria.
M.T.: No Rod Hanna eu sou backing vocal. Somos em 4 cantores, os principais Rod e Nora e eu e a Thalicia como backings. Lá não só cantamos como dançamos e "atuamos". É uma ótima escola de aprendizado e vivencia, pois trabalho com profissionais maravilhosos em todos sentidos.
Mariana Tozzo Banda Rod Hanna / Reprodução Facebook
Judson Nunes: Mariana você tem planos de lançar carreira solo?
M.T.: Não! Na verdade eu não tenho mínimo foco nisso, não tenho vontade de ser uma artista solo. Gosto de estar em grupo e desde que eu comecei sempre tive pessoas cantando comigo. Mas a gente nunca sabe o dia de amanhã e se surgir uma oportunidade é claro que a gente pensa sobre.
Judson Nunes: Sobre o ‘Pânico na Band’, no twitter eu vi que você mandou a foto da tatuagem e a produção entrou em contato, certamente pediu pra você fazer o vídeo e mandar pra eles, passou seu vídeo no ‘Pânico’ só que eles não explicaram como que vai ser a seleção de quem vai apagar a tatuagem, eu queria saber se eles te explicaram e se você se arrependeu de ter mandado o vídeo.
M.T.: Não. Não falaram nada como seria a votação, não estou sabendo. Se eu me arrependi? com certeza não, senão eu não teria nem me inscrito. Sempre que eu faço algo é porque tenho certeza. O que eu não sabia é que seria selecionada, foi uma surpresa pra mim. Acho que a propria produção que vai escolher uns vídeos pra colocar pra galera votar, eu acho que é isso. Acho que o meu nem vai ser escolhido viu, tem gente que tem tatuagem pior que a minha e que merece mais que eu neh? (risos)
Judson Nunes: Qual cantora brasileira te inspira? E uma internacional?
M.T.: Posso ser brasileira, amar meu país, mas infelizmente na musica nacional eu não tenho ninguém que me inspire. Claro que tem artistas que admiro como Cassia Eller, Raul Seixas, Renato Russo, Paula Roller, Tim Maia, Nando Reis... mas a minha pegada é gringa, não adianta. É algo que vem desde criança, onde meus pais ouviam classicos do rock, do pop. Mas quem posso dizer que é minha inspiração é a cantora do Roxette, Marie Fredriksson. Uma cantora de voz unica. É o timbre que mais amo nesse mundo e também o Bruce Dickinson, do Iron Maiden. Desculpe, não tem como ser apenas um artista. (risos)
Judson Nunes: A Rod Hanna se apresentou no ‘Encontro’ (com Fátima Bernardes) por ocasião da estreia da novela das 6h, a banda tem música em Boogie Oogie?
M.T.: Não! A banda não tem músicas na novela Boogie Oogie. Nós apenas fomos convidados para nos apresentarmos no programa.
Banda Rod Hanna no Encontro / Reprodução Facebook
M.T.: Imagina querido, eu que te agradeço. Precisando é só gritar, tá bom? (risos). Um beijo pra vc e pra toda galera do blog.